quarta-feira, 15 de maio de 2013

Jovem morre atropelado ao cair do alto de trem na zona Sudeste


Segundo a PM, o jovem teria subido em cima do trem para “surfar”


Um adolescente de 17 anos morreu atropelado por um trem cargueiro, por volta das 21 horas desta terça-feira (14), no bairro Dirceu Arcoverde, zona Sudeste de Teresina.

Segundo a Polícia Militar, o jovem, identificado apenas como Jadson, teria subido em cima do trem para “surfar” e acabou caindo do alto da locomotiva em movimento.

O trem atropelou o garoto, que teve morte imediata. A PM foi acionada e isolou a área. Ainda de acordo com a PM, o maquinista foi conduzido a uma delegacia para prestar esclarecimentos.

Fotos: Jailson Soares/ODIA


Trecho da ferrovia onde o corpo foi encontrado
O corpo foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML). O adolescente residia na Vila Monte Horebe, zona Sudeste.

É o segundo acidente em menos de uma semana envolvendo trem cargueiro em Teresina. No último dia 10, um trem colidiu frontalmente com um ônibus coletivo na zona Leste da capital.

O IML já liberou o corpo, na manhã de hoje (15), para os familiares. 

A Companhia Metropolitana de Transporte Público (CMTP) informou que, no caso de trens de carga, a responsabilidade é da Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN). A reportagem do Portal ODIA não conseguiu contato com a CFN.


Jovem foi arrastado por vários metros, relatam moradores

Kallyane Alves mora em frente ao local onde o rapaz sofreu o acidente, nas proximidades do loteamento Vitória. Ela conta que ele caiu de cima do trem ao esbarrar nos galhos de um grande cajueiro.


Crianças observam o cajueiro que deteve o jovem
Segundo o relato, o corpo do adolescente ficou preso entre dois vagões, sendo arrastado por mais de 200 metros. Ele foi parar no cruzamento da linha férrea com a Avenida Noé Mendes. O corpo foi mutilado e algumas partes foram encontradas em diferentes pontos da ferrovia. Nos trilhos, há vestígios de sangue.

Uma irmã do garoto compareceu ao local, logo após o ocorrido, e reconheceu o corpo. Ela também acompanhou a remoção do cadáver pelo IML, por volta das 23 horas.

A moradora disse, ainda, que se vê com frequência, naquela região, adolescentes subirem nos trens para a prática de “surfe”. “É muito comum, já que não há proteção separando as casas dos trilhos”, ressaltou.



Fonte: Repórter: Juliana Dias