Delegado Renato Cordeiro, da Adepol-MA, disse que o discurso do MP é uma falácia

A
sessão extraordinária realizada pelo Conselho Seccional da OAB-PI nesta
terça-feira (14/05), para discutir sobre a PEC 37, a chamada PEC da
Impunidade, que está sendo entendida como uma proposta que tira poderes
do Ministério Público, foi marcada por trocas de farpas entre delegados
da polícia civil e membros do MP.
O delegado Renato Cordeiro, da Adepol-MA, disse que o discurso do MP é uma falácia, que tenta passar para a sociedade que se a PEC for aprovada vai aumentar a impunidade.
“É errôneo também o MP dizer que a polícia quer ficar com o monopólio das investigações. E por que o MP quer investigar? Será se o MP quer investigar os crimes nas favelas? Não, porque isso não dá boa matéria na imprensa. Ele quer escolher quem investigar”, criticou o delegado, que também criticou a falta de delegados do Piauí na sessão.

Delegado elenca pontos para a aprovação da PEC em sua fala
O presidente da Associação Piauiense do Ministério Público (APMP), Paulo Rubens, rebateu as colocações do delegado e disse que o MP tem feito parte das grandes investigações do país, que a sociedade não ter limitada seus meios de denunciar, e que o país não pode ter seus direitos de investigar minimizados.

Promotor mostrou dados sobre a atuação do MP como investigante
“O MP tem legitimidade para investigar e isso já está assentado em vários tribunais superiores. Querer limitar este poder do MP soa como retaliação às grandes investigações de corrupção no país, como o caso do Mensalão, em que o MP teve uma participação muito importante.
FOTOS DA SESSÃO
Conselheiros seccionais presentes à sessão

Membros da diretoria e o presidente Willian Guimarães, abrindo os trabalhos

O delegado Renato Cordeiro, da Adepol-MA, disse que o discurso do MP é uma falácia, que tenta passar para a sociedade que se a PEC for aprovada vai aumentar a impunidade.
“É errôneo também o MP dizer que a polícia quer ficar com o monopólio das investigações. E por que o MP quer investigar? Será se o MP quer investigar os crimes nas favelas? Não, porque isso não dá boa matéria na imprensa. Ele quer escolher quem investigar”, criticou o delegado, que também criticou a falta de delegados do Piauí na sessão.

Delegado elenca pontos para a aprovação da PEC em sua fala
O presidente da Associação Piauiense do Ministério Público (APMP), Paulo Rubens, rebateu as colocações do delegado e disse que o MP tem feito parte das grandes investigações do país, que a sociedade não ter limitada seus meios de denunciar, e que o país não pode ter seus direitos de investigar minimizados.

Promotor mostrou dados sobre a atuação do MP como investigante
“O MP tem legitimidade para investigar e isso já está assentado em vários tribunais superiores. Querer limitar este poder do MP soa como retaliação às grandes investigações de corrupção no país, como o caso do Mensalão, em que o MP teve uma participação muito importante.
FOTOS DA SESSÃO

Conselheiros seccionais presentes à sessão

Membros da diretoria e o presidente Willian Guimarães, abrindo os trabalhos

Fonte: 180 graus