Robinson faz esclarecimentos quanto ao procedimento.
A informação de que o corpo do
senhor Francisco Satil Ferreira, 64 anos, seria transferido para o posto
avançado do IML em Parnaíba desagradou seus familiares. Ferreira sofreu
um acidente de motocicleta ao colidir em um animal na divisa dos
estados do Piauí e Ceará quando foi visitar um filho no povoado Brejinho
em Luís Correia. Ele foi levado ainda com vida para o Pronto Socorro no
Hospital Dirceu Arcoverde, mas morreu na manhã de domingo (30).
Os familiares queriam que o corpo fosse
entregue sem passar pelo IML já que a morte aconteceu no hospital e não
em via pública. A presença de Robinson Castillo e a informação de que o
traslado seria feito, revoltou os parentes que não aceitaram o
procedimento. O agravo das discussões gerou impasse. Segundo Castillo,
as pessoas ameaçaram atear fogo no carro do IML e foram pra cima.
Informou que pôs o revolver na cintura como forma de intimidar as
pessoas para que não depredassem o veículo e nem o agredissem. Diante do
sentimento de perda e da informação de que o acesso ao corpo poderia
demorar, houve o desentendimento.

O policial civil Robinson Castillo disse
que os casos de morte violenta ou morte suspeita são de
responsabilidade do Estado e que a transferência para análise no IML é
um procedimento legal e reagiu com receio de ser agredido e ter o
veículo danificado. Uma guarnição da Polícia Militar fez a escolta do
carro até o posto avançado do IML. Outro caso também registrado foi a
morte de Lucas Santos Braga, 18 anos, que sofreu um acidente de moto no
povoado barro duro município de Araioses do maranhão. Ele passou três
dias na UTI e morreu às 14h de domingo.
Fonte: Proparnaiba.com