Rodrigo Moreira Rodrigues, 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Parnaíba
O rumo das investigações
realizadas dos crimes que repercutiram na região foi considerado por
Rodrigo Moreira Rodrigues, delegado titular da 1ª Delegacia Regional de
Polícia Civil de Parnaíba. Rodrigues declarou que as investigações do
caso Talia dos Anjos estão sendo feitos através de uma parceria com
Serviço de Inteligência da Polícia Militar sob acordo com tenente
coronel Sousa.
Disse que o crime tem
demorado na resolução porque não há testemunhas, restando os exames
periciais. Segundo ele, as alternativas estão sendo testadas como, por
exemplo, a possibilidade da gravidez da adolescente que não foi
comprovada. A dúvida existia também na família. “A polícia trabalha
várias hipóteses que são descartadas no decorrer das investigações”,
declarou o delegado, ao ressaltar a necessidade de provas técnicas para
elucidar o crime.
Do fechamento da
Delegacia da Mulher alegou que foi um fato isolado ocorrido somente em
uma noite e que isto não prejudica as investigações que são feitas em
campo. Sobre o exame do útero de Talia, informou que seria feito em
Teresina, mas os equipamentos foram trazidos para Parnaíba.
Quanto ao caso de
Mailson Kelvin morto a facadas, Rodrigues informou que participou das
investigações pessoalmente quando soube que um dos suspeitos poderia
viajar e realizou junto com a Polícia Militar a intercepção do ônibus,
mas não era um dos acusados. No entanto a prisão dos autores foi feita
em menos de uma semana. “Como são menores de idade terão pena de três
anos de reclusão, se fossem maiores seriam 20 anos”, esclareceu.
O delegado Rodrigo
Moreira garantiu que as investigações estão seguindo, o que acontece
através de um trabalho conjunto com a Polícia Militar. Contudo, segundo
ele, algumas informações devem ser mantidas em sigilo porque ao
contrário prejudicaria o andamento do inquérito. Destacou que são
visíveis algumas deficiências estruturais da Polícia Civil, mas garantiu
que o trabalho prossegue.
As emissões de Boletins
de Ocorrência devem ser feitos nas delegacias do 1° e 2° Distrito
Policial, conforme o delegado. No caso de alguém ter uma atitude
negativa nas delegacias para não emitir pode procurar a delegacia
regional, pois os casos serão encaminhados à corregedoria e o reclamante
não deixará de ter o documento. Ele se mostrou receptivo aos
esclarecimentos à sociedade.
Fonte: Proparnaíba.com
